Nome: Elesa Berg
Idade: 25 anos
Gênero: FemininoSexualidade: BissexualNacionalidade: Alemanha, Berlim
Personalidade:
Com sotaque alemão, Elesa transmite sua aparência em poucas palavras. Com rispidez e sarcasmo embutidos, suas palavras normalmente contém caráter seco, inexistindo quaisquer resquícios de empatia ou afeição. O incômodo trazido por sua presença deve-se ao eterno sorriso que carrega em toda situação, inclusive nas que não condizem com tal expressão, criando uma aura transtornada e presunçosa em volta dela.
Aparência Física:
Com aproximadamente 1,75 metros de altura, possui um corpo magro, abaixo da média feminina. Seu rosto arredondado é ainda mais evidenciado por seu corte chanel em seus cabelos louros claro. Escondendo seus olhos azuis, estão óculos escuros redondos. Raras ocasiões fazem-a utilizar um tapa-olho. A razão para tal peça deve-se ao fato que Elesa não possui o olho esquerdo. Apesar de possuir um olho falso, sente a necessidade de escondê-lo pois é também uma joia.
As vestes de seu dia a dia são ternos em cores escuras e terrosas, comumente marrons, acompanhados por um chapéu Homburg e sobretudo de mesma coloração. Em ocasiões especiais como encontros sociais ou festas, busca manter o uso de colorações escuras em seus vestidos, mas sempre acompanhada de um chapéu e seus óculos.
História:
A família Berg é extremamente ligada à religião e superstições desde os seus primórdios. Tradição essa ainda é difundida em todos seus ramos, inclusive no de Elesa. Com seu nascimento no 6 de Janeiro nas exatas 23:00, foi tratada como a "Sucessora Espiritual dos Magos", e carregaria consigo as chaves de um terço do tesouro da família para que, no nascimento do "Segundo Enviado", ela entregue o tesouro como presente.
Durante toda sua vida, fora atormentada por seus pais que, ao fazê-la carregar consigo a joia alocada em seu olho esquerdo, privaram-na de ter uma infância e adolescência saudáveis, criando-a como um soquete humano, a joia rara da família que serviria o bem maior. Como ainda pura pela pouca idade, não entendia o motivo de ser a atração das festas da família ao mostrar seu olho defeituoso, sentia-se desconfortável. As primeiras visitas renderam terrorismo psicológico por parte de seus pais, que desejavam vê-la sempre sorrindo para as apresentações. Um sorriso bizarro passou a impregnar-se em seu rosto. Seus pais tinham cuidados extremos quanto a joia, deixando a atenção e afeição de lado, presentando-a com brinquedos, joias e roupas caras à pequena tentando suprir o vazio de sua breve existência.
Suas válvulas de escape eram sua irmã Lena, cinco anos mais velha, e os livros velhos de detetive que estavam guardados na estante do escritório de seu pai. Apesar de ter sido deixada de lado pelos pais após o seu nascimento, Lena nunca deixou de dar o afeto e atenção que sua irmã mais nova carecia. Lena foi o motivo pelo qual Elesa não havia cometido suicídio durante a adolescência. Lena foi o motivo pelo qual Elesa quis seguir em frente, mesmo no caos em que sua mente estava por conta da pressão de seus pais.
Atingindo a maioridade, Elesa descobriu o motivo pelo qual carregava a joia e consequentemente, o transtorno que a fez sorrir a todo instante. A confusão em sua cabeça quebrou seu psíquico. Os seus sentimentos, agora estilhaçados, fizeram-a romper os laços afetivos com seus progenitores. Os únicos laços que se mantiveram fortes foi sua irmã, Lena, e o sonho infantil de ser uma detetive.
Elesa entrou para a Polícia de Berlim, onde se destacou na frieza com que lidava com as situações do cotidiano policial. Incapaz de demonstrar sentimento à réus ou vítimas, tornando-se cada vez mais conhecida no país, aparecendo em capas de jornal por suas proficiências e capacidades acompanhados de seu estilo não-ortodoxo de resolver os problemas.
A notória dificuldade dificuldade nos casos de Londres fê-la sentir-se cativada a pedir a transferência para a capital inglesa. Ao chegar de viagem, foi direcionada à New Scotland Yard, onde faria a entrevista para tornar-se parte da Polícia Metropolitana londrina.
Nota:
Uma vez ao ano, no primeiro dia de Dezembro, Elesa viaja para Berlim a fim de participar do Grande Conselho familiar, reunião onde são discutidos os rumos que os Berg deverão seguir, assim como longos debates acerca dos mitos acerca dos Sucessores Espirituais e do Segundo Enviado. Elesa só se faz presente por insistência de sua irmã.