Bar Puzzles

Assunto: Bar Puzzles Qua Jul 05, 2017 12:26 pm

Relembrando a primeira mensagem :

BAR PUZZLES

O Bar Puzzels é um ótimo lugar para conversas e happy hours. É um local aconchegante e simples, o que achama a atenção para pessoas que querem ser discretas.

Seu dono ás vezes dar o ar da graça, para organizar o bar. Raramente irá vê-lo lá.

Mesmo sendo um local simples, as bebidas são diversas e com preços razoáveis.

É um lugar convidativo para todos os públicos. Todos mesmo.

Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/04/2012

Sam limpava da unha com uma faca quando John respondeu:

- Ah, sabe como é, bombas demais fica meio clichê. Que ótimo, palhacito, nos poupou um grande trabalho. Deixe ele em algum lugar que nós pegamos e fazemos o nosso trabalho. Gente demais atrapalha, sabe? - Disse John arrogantemente.

Sam parou de limpar a unha do dedão, fincou a faca na mesa e disse com um tom sério:

- Claro que eu vou dar ele para vocês, claro - levantou segundo o telefone. - Quer que eu envie que parte dele? por que ele esta meio dividido nisso. - Terminou dando um risada quase que sinistra, emendado. - Você acha mesmo que eu ia deixar vocês com ele?, eu arranquei cada informação dele sobre seus emprego de meio período. - Sam pausou deixando John perceber que ele sabia algo e estava prestes a falar. - Eu não sei por que não suspeitei, deveria ter imaginado o por que alguém se daria tanto trabalho para tramar a morte dos irmãos Helsemann. - Riu mais uma vez. - Talvez possa reconhecer pelo seu nome mais conhecido. - Pausou deixando Josh mais nervoso. - O Barão

Sam entregou o nome como se fosse uma bomba aos ouvidos de Josh quando fosse entregue a Josh, seria uma maior ainda, isso para Sam era uma satisfação maior que ficar discutindo com os irmãos.

Assunto: Re: Bar Puzzles Qui Jul 13, 2017 4:08 pm

Serious?

The sniper is back.

John esperou até que Sam terminasse de falar. Continuou comendo seus doces e alternando olhares entre seu irmão e a detetive presente no local. Sabia que poderia contar totalmente com a ajuda do irmão e disso não tinha dúvida alguma. Aquela detetive, contudo, poderia se tornar um problema. Sim, ele havia estado com ela algumas vezes e não parecera ameaçador, como se não quisesse prendê-lo, ou estivesse apenas aos poucos montando uma armadilha. Não poderia ter distrações e obstáculos. Se Victoria viesse à atrapalhar os planos dos Heiselmann de encontrarem quem estava por trás de tudo, John iria apagá-la na hora. Não conteve a risada quando Sam terminou a frase.

- HAHAHAHAHA. Josh, lembra nossa conversa no aquário? - Olhou para o irmão, sorrindo. - Isso é tão irônico. Aquele merda cometeu o único erro que não podia. - Esperou um pouco e respondeu no telefone. - Sam, o que quer de nós?

Se levantou e foi até um armário próximo. Lá haviam armas suficientes para que todos da sala pudessem partir para o confronto naquele momento. O que precisava agora era esperar para tentar concluir aquela negociação.

Assunto: Re: Bar Puzzles Qui Jul 13, 2017 9:50 pm

Ouço a risada de John e então ele cita nossa conversa no aquário. Não tínhamos falado de muitas coisas tão importantes, exceto sobre...

Abro os olhos e digo para ele:

-O Barão está por trás disso? Mas como?

Olho diretamente para a mulher e digo me levantando:

-Se eu fosse você fugiria enquanto há tempo. Isso vai feder em breve.

Me aproximo de John e faço sinal para que ele me passe o telefone por alguns segundos. Aproximo o bocal de mim e digo em uma voz rápida:

-Sam Joker. Eu sei quem você é mas não sei o que você quer. Se você estiver pensando em pedir algo absurdo eu posso afirmar que eu não tenho mais paciência com você, mas o que eu tenho é um conjunto de habilidades muito especiais que eu adquiri ao longo de uma carreira muito longa. Habilidades que me tornam um pesadelo para pessoas como você. Se você revelar as informações que nós queremos agora, esta estória termina aqui. Eu não vou te procurar, eu não vou te perseguir, mas caso contrário, eu vou te procurar, eu vou te encontrar e eu vou te matar.

Assunto: Re: Bar Puzzles Qui Jul 13, 2017 10:52 pm

Bar

A situação estava cada vez mais confusa, mas estava cada vez mais claro para mim que aquilo tudo não era problema meu. eu devia sair dali o mais rápido possível, para evitar o pior.

"Se eu fosse você fugiria enquanto há tempo. Isso vai feder em breve".

Obrigada, Josh, por dar a deixa.

- Eu preciso ir mesmo. Boa sorte com esse louco ou sei lá o que ele é.

Eu queria ficar para saber mais, mas não tinha mais motivos para ficar. Olho novamente para John. Seria essa a última vez que o veria? Talvez. Era o que eu mais queria e o que mais temia. Vou até ele, na intenção de beija-lo nos lábios, mas desvio para um beijo na bochecha.

- Até...

Saio do quarto na certeza de que eu estava realmente sentenciada a morte e na certeza de que nunca mais eu voltaria para aquele bar.

O que aconteceu entre John e eu deveria acabar. Era um jogo de sedução em que cai muito fácil. Como pude?

Encontrando Mark, pego minha faca novamente, bebo mais um gole de uma bebida forte e saio.

Eu tinha que reviver a Victoria de dias atrás.

What I want?

Assunto: Re: Bar Puzzles Seg Jul 17, 2017 9:40 pm

Havia acabado de chegar em Londres não fazia nem duas semanas direito. A última caixa foi desembrulhada esta tarde, deixando finalmente seu pequeno apartamento alugado, do jeito que tanto desejava. Tudo estava no seu devido lugar, era um tanto quanto sistemática com suas coisas, tudo deveria estar minimamente organizado, caso contrário não ficaria feliz.

Apesar de toda sua sistematização, levou quase uma semana inteira para que as coisas fossem colocadas em seus devidos lugares. Ainda não tinha amizades em Londres, mesmo que fosse fácil de consegui-las, caso realmente desejasse. Toma um longo banho, pega uma bolsa preta e segue até o bar Puzzles. Não foi o primeiro estabelecimento que encontrou aberto, mas foi o primeiro que decidiu efetivamente entrar.

Trajava calças jeans, com aspectos surrados, uma bota de cano curto preta e salto fino ficava por cima da calça. Uma blusa de alças preta com brilhantes em prata e uma jaqueta preta compunham o visual. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo alto, enquanto a franja escovada, ficava na altura de seus olhos.

Adentra o lugar, seguindo até o balcão principal, pousa sua bolsa ao seu lado, enquanto pousa os cotovelos sobre o balcão em madeira, vira a cabeça olhando para o barmen à sua frente, e suspira, pedindo com um pouco de desânimo:

-- Uma dose de uísque, por favor!

Não era de beber, mas gostava de começar com algo que esquentasse seu corpo. Esboça um leve sorriso ao homem que a serviria, tratando de arrumar sua postura, mantendo o tronco alinhado e as pernas cruzadas, não queria passar a imagem de uma mulher fracassada.

Uma dose lhe é servida, deixando o copo à sua frente. Ela agradece com um aceno de cabeça e um sorriso cordial. Pegando o copo com a mão esquerda. Contorna a borda superior do copo com o dedo indicador, causando o pequeno barulho que reverbera no vidro do copo, tal qual um sussurro. Então toma uma suave dose, degustando sua bebida.

Convidado

Os costumes de um fotógrafo já havia se tornado algo automático para Wayne há muito tempo. Ele saiu inquieto do hotel onde estava hospedado há pouco mais de duas semanas e iniciou uma caminhada sem destino específico pelas ruas de Londres. Quando resolveu se meter com esta arte, vinte anos atrás, visitava estabelecimentos em busca de clientes físicos e jurídicos, fosse para fotografar a fachada de uma loja ou um casal bebericando seu vinho numa mesa de restaurante. Wayne Keller teve esse súbito de memória ao passar em frente o Bar Puzzle. "Por que não recomeçar a ser um forógrafo normal?" Pensou. E com essa reflexão adentrou o estabelecimento.

Logo de cara notou o ambiente aconchegante, embora Wayne fosse pouquíssimo exigente. Na sua mente, seria melhor se dirigir ao balcão e pedir algo. Melhor ser recebido como cliente do que como fotógrafo que não foi convidado. Keller vestia calça jeans pretas, mas não como aquelas agarradas de hoje em dia. Ele precisava bater boas fotos, e os detalhes de moda ficavam por conta de qualquer outra pessoa. No pé, uma bota preta já desbotada e na parte de cima, uma jaqueta marrom por cima de uma camiseta branca. A máquina portátil já estava em sua mão, com a alça um pouco enrolada no antebraço.

Depois de notar uma donzela muito atraente no mesmo balcão onde se sentou, fez o seu pedido ao atendente. - Opa! Um café forte, por gentileza. - Seu tom de voz meio estúpido não condizia com as palavras gentis que falava. - Sua ressaca vai ser pior que a minha. - Com um sorriso que fazia seus olhos trabalharem em parceria com a boca, afirmou para a mulher que sentava ao lado e que esbanjava beleza tanto na postura quanto no rabo-de-cavalo.

Era um risco receber uma resposta ríspida, mas o "não", em suas diversas formas, era comum na vida de quem tem que correr atrás - algumas vezes - do próprio sustento.

Assunto: Re: Bar Puzzles Ter Jul 18, 2017 10:26 am

Degustava sua bebida com calma, afinal não precisava correr, até o momento não tinha qualquer compromisso e estaria de folga do trabalho no dia seguinte, trabalho este que ainda buscava se adaptar por aqui.

Percebe pelo canto dos olhos quando um rapaz se aproxima do balcão com uma câmera em mãos. Ele faz uma brincadeira com sua bebida, tentado puxar assunto de uma forma descontraída. Pouso o copo sobre o balcão de madeira e viro o rosto em sua direção com um sorriso suave.

-- Do que nos adianta continuarmos sóbrios em um mundo insano deste? Perguntava ainda com o sorriso no rosto, como se suas palavras não tivesse peso algum.

-- Me desculpe... Virava o corpo em um único gole e então novamente olhava para o rapaz. -- Um café forte por favor!! Pedia ao garçom -- Pronto...agora estaremos todos sóbrios ao amanhecer. Brincava com a situação.

Não estava procurando uma companhia para passar a noite, mas as vezes era bom se distrair com os vivos ao invés dos mortos.

-- Um brinde à mente sã e sóbria! Erguia o copo de café, propondo o brinde, assim que o recebera.

Convidado

A dama disse coisas que fez com que Wayne imaginasse ela naquele bar durante horas a fio, batendo na mesa a cada novo pedido. Infelizmente ele acreditou ter chegado tarde demais para ouvir ela dizendo que hoje pagaria uma rodada a todos ali. Entretanto, a receptividade foi surpreendentemente boa. Em um mundo com tanta gente chata, foi sentar logo do lado de uma mulher que exibia diversas ferramentas que constroem um relacionamento leve e divertido.

O fotógrafo gargalhou. - Uoouuu! É disso que tô falando! - Bravou ainda com muito sorriso no rosto pra falar algo sério. - É isso ai! Concordo com tudo o que disse. - Ergueu o copo de café e repetiu o gesto da moça. - A mente sã e sóbria.

Deu seu gole e manteve o copo na mão. Girou a cadeira do balcão para ficar de frente com a desconhecida mais íntima que já topou. Certa vez leu numa revista que as pessoas apontam os pés para o objeto de interesse. - Wayne. - Revelou o próprio nome. - Me diz então, qual insanidade te fez vir aqui virar copos de whisky? - Apressou-se antes que ela respondesse. - Deixa eu adivinhar... O seu capitão insiste em te dizer pra não pintar mais o submarino de preto? - Enrugou a testa na sua expressão mais séria, mas os lábios trêmulos revelavam aos olhos mais atentos uma enorme vontade de rir.

Assunto: Re: Bar Puzzles Ter Jul 18, 2017 6:18 pm

Arqueia uma sobrancelha com a atitude do rapaz, ao virar repentinamente seu banco, de forma que ficassem frente à frente.

-- Prazer em conhece-lo senhor Wayne.. Respondia de forma simpática, mas sem mencionar seu nome. Esboça um sorriso quando o ouve dizer sobre submarinos negros.

-- Pois acredite que é muito pior do que isto...meu capitão insiste em dizer que Todos nós vivemos em um submarino amarelo!! Dizia fazendo clara menção à música dos Beatles "Yellow Submarine". Leva a mão à bolsa e deixa uma nota sobre o balcão com valor suficiente para pagar suas bebidas.

-- Infelizmente senhor Wayne, meu submarino está de partida, preciso me apressar se não quiser ficar para trás. Faz um aceno, tal qual uma continência militar. -- Quem sabe nos veremos no porto? Pisca, se levantando da cadeira e se preparando para sair.

Caminha alguns passos e olha para trás dizendo:

-- É possível se deslocar através do tempo, voltando ao passado de Londres em um carro muito popular. Quem sabe um taxi? Tão negro quanto seu próprio submarino. Aposto que há de me encontrar lá.

Então pisca, acenando com a cabeça, ainda esboçava o sutil sorriso para o estranho homem que acabara de conhecer. Se ele tivesse a sacada necessária para entender as referências que usava, então talvez, pudesse ser uma boa companhia para um café.

Convidado

As probabilidades altas se concretizaram e aquele momento durou menos de dois minutos. As pessoas desse mundo não eram tão insanas quanto sugerido pela mulher. Talvez a insanidade fosse limitada a um copo de Whisky, ou um outro destilado qualquer.

O então senhor Wayne apenas observou com os olhos fixos a despedida apressada da moça anônima. Ela sugeriu um retorno e lançou um charada. Wayne captou a mensagem. Claro! Bar Puzzle, a moça diz algo para ser descoberto, fazendo jus ao nome do bar.

Com o rosto confuso, torceu a cabeça pro lado. - Certo... A gente se vê. - Despediu-se com um leve sorriso de aquiescência. Apesar da ausência das palavras, o até logo foi repleto de gestos e feições amigáveis, como uma piscada de olho e um aceno leve com a mão.

Agora, de costas para a porta da saída, Wayne voltará a sua rotina de tentar fazer pessoas comuns se sentirem especiais através dos falsos sentimentos expostos frente uma lente de câmera. Avistou um casal que discutia na mesa mais ao canto do bar. Ao se aproximar, mostrou o próprio cartão de visita que mostrava sua profissão e ofereceu uma foto gratuita para os dois. Eles aceitaram imediatamente e em instantes estavam com o rosto colado no outro, sorrisos de orelha a orelha e olhos brilhantes. Wayne enviou, via bluetooth, a foto para o celular do "namorado feliz" e então sorriu sozinho, quando se afastou dos dois. Sua teoria estava certa mais uma vez: todos são comuns, a máscara é frágil e na maioria das vezes, transparentes.

Mensagens : 67 Data de inscrição : 30/04/2012

Sam fica serio rapidamente após ouvir Josh. Após um minuto de silêncio ele responde John:

- Isso não vai ser resolvido agora e nem do jeito que os dois estão querendo resolver, eu vou sumir, vou buscar mais das informações que adquiri com a prostituta de Whitechapel aqui. Não vou demorar, mas essa não vai ser a ultima vez que ouviram de mim e muito menos a ultima que não me viram. Venha e veja.

John ouve um barulho na linha como se Sam tivesse soltado o telefone em uma mesa de madeira, um pouco depois um barulho de porta batendo e de carros de policia. Sam havia fugido, fugido para deus sabe lá onde, porém Josh e John haviam ouvido o que ele disse e de uma coisas eles sabiam, Sam era louco o suficiente para ir até o inferno buscar o próprio Lúcifer para dizer por que havia perdido nas cartas.

Talvez esse momento da vida de Josh e John eles deveriam ter percebido que as coisas não eram mais do jeito que estavam quando deixaram a cidade em paz. Muito menos que Sam era quem eles conheceram.

Assunto: Re: Bar Puzzles Seg Jul 31, 2017 8:13 am

Ando pelo quarto e esmurro a parede. Passei quase dois anos procurando meu pai e quando finalmente volto a Londres, ele aparece. Alguém tinha de dar um jeito nele.

Toco o ombro de John e digo:

-Fique alerta irmão. Se ele está na cidade, já não estamos tão seguro. Eu tenho de ir.

Sinto as dores no corpo causadas pela explosão e me encaminho para o bar. Passo pelos fregueses sem me importar pelo odor de fumaça que eu exalo e vou embora para meu hotel.